2.9.08

PERDI O TESÃO

Há semanas procuro um texto de algum tempo, onde fiz uma tradução, uma leitura do porque me sentia sozinha, ou o que me faria estar acompanhada. Escrevi, não sei onde foi parar, mas permanece a pauta até hoje, por isso queria postar aqui.

Como não o encontro e não admito reescreve-lo, resolvi falar sobre.

Versava o dito texto sobre uma vontade incontrolável de fazer uma salada, não qualquer salada, mas uma feita a quatro mãos, entre temperos, um bom jazz, trocadilhos, um bom vinho, carícias e bom humor.

Simples assim, um casal nú que prepara uma salada para o jantar, cutucando-se daqui e de lá. Um amor sem vergonha, por óbvio sem fome de comida, só de comer, cheio de música, sabores e aromas.

A salada? Porque é o começo, porque é natural, sadio, cuidado do corpo para com a alma, é a tradução do nada que se espera de uma relação, onde tudo ainda é uma brincadeira.

Do esfrega- esfrega de nariz procurando o portal que une dois corpos, da entrega ao beijo na boca, da delícia da fadiga de tanto se acariciar, render-se ao chão da cozinha para transar devagarzinho, devagar, rápido, pegando fogo, ufffffffffffffff

Inacreditavelmente perdi o tesão... nome de batismo do meu texto. Entretanto, aqui e agora, espreguiçada na frente do meu PC, relendo antes de enviar para vocês, me dei conta, ouço a música, os risinhos, sinto o aroma, o gosto. O Tesão há, o que eu perdi foram as palavras. rsrsrsrsrsrs

2 comentários:

::Carol:: disse...

deu vontade de fazer uma salada, acompanhada, é claro!

Unknown disse...

Façamos saladas e surubas!!!

Lembra a minha transa de ontem a noite...