Ao que não me atento,
preenche a ilusão.
Fértil. O que me habita é imaginação.
Ao toque na terra, padeço,
não há chão.
Há apenas outros
em sólida construção.
Não tenho ninho,
apenas uma ou outra constatação
de uns tantos perdidos
que aos rasantes bailei.
Ao relembrar do alto, me lanço.
Selvagens são livres
Sem asas, por aí se vão.
Essenciais como vento,
elementais o são.
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