4.12.08

ELEMENTAIS

Ao que não me atento,

preenche a ilusão.

Fértil. O que me habita é imaginação.

Ao toque na terra, padeço,

não há chão.

Há apenas outros

em sólida construção.

Não tenho ninho,

apenas uma ou outra constatação

de uns tantos perdidos

que aos rasantes bailei.

Ao relembrar do alto, me lanço.

Selvagens são livres

Sem asas, por aí se vão.

Essenciais como vento,

elementais o são.

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