8.3.09

A SÓS

Não ha palavras que afinem o que eu quis acreditar
Sete meses que sete anos não puderam inventar
Suave é o ar que raízes certamente iriam ceifar
O que valeria viver mais do que amar e ter coragem de nada esperar
Orar o silencio do choro que minha boca não cansa de beijar
Por saber que tua natureza e a minha foram perfeitas em declamar
Que só o que querem é sozinhas aprender a voar



Estamos cá dentro de nós...sós

Um comentário:

Claudia Regina Mel disse...

Tem coisas que o tempo não explica e as palavras não traduzem.

Sete meses.. Já?