Amor, decerto a expressão mais audaciosa de um sentimento de vulnerabilidade.
O desafio da essência da alma.
Como o turista que de sandálias e camisa colorida fica boquiaberto diante da Esfinge.
Assim é o amor.
Uma expedição.
Uma aventura ao universo do infortúnio.
Como quem lança ao mar uma garrafa e um bilhete para a eternidade-até que um peixe aprenda a ler.
Herói perdido entre as trincheiras de todas as coisas.
Herói que não sangra, e nem faz sangrar.
Estrada de mão única, sem placas, sem limites de velocidade, muito menos direção.
E que nem um milhão de desamores são capazes de achar.
Outro herói perdido e outro herói perdido.
Assim é o amor.
Há 14 anos
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