23.2.09

O DESFORMADO.

De tão vazio e intenso, penso: Será isso tudo?
De tão alto eu me vejo tão baixo.
De tantas coisas e nenhuma coisa.
De repente, dei um soco no vento.

Dei-me por vencido.
Desse jeito sem jeito.
Dessa coisa no peito.

Dê-me outra forma.
De pedra, medusa!

De onde parti pra não chegar?
Desde quando estou à deriva?
De “timoneiro” ao “abutre”.
Decerto, não sei...

Descontente.
Deixei-me faz tempo.
De lado e de outro.
De pouco aos poucos, aos frangalhos.

“Desista”

De lá vem à voz...
E dessa forma, deleito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ele escreve tão bem.