Ele que trazia conforto e confusão. Que plantou, regou, aflorou e matou. Que veio e voltou qdo ela menos esperava.
Juntos escreveram um conto, com final inusitado, mal contado, nunca apagado.
Ela que acreditara novamente no amor queria viver toda a dor de vê-lo morrer. De tanto querer viveu uma daquelas desilusões de ficar se achando burra, feia e inútil. De se afogar em filmes românticos para chorar. De ouvir as músicas mais tristes e cantar sinfonias doídas sentindo pena
de si. Se drogou de outros para encher o próprio ego, vestiu máscaras para não mostrar seu lado romântico que agora julgava ridículo.
Ela que sempre soube que seria cansativo correr do amor, sem medo ignorou todas as súplicas e continuou emprestando apenas seu corpo, jamais sua alma.
Ele que por meses deixou um imenso vazio recheado de interrogações, reaparece cheio de vontades, apertando-a com tanta força que os pulsos do desejo voltaram a tocá-la e o mesmo tempo enojá-la.
Há 14 anos
3 comentários:
MSN jáááá
Qdo comecei a ler, sem ver o nome de quem postou, já sabia q era teu.
=/
Aquele que não sabe amar deixa pelo caminho tudo que é bom.
Engraçado Carol, você é uma das pessoas boas que encontrei na minha vida!
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